domingo, julho 05, 2009

já não é nada.

Não bate certo, sinceramente nunca bateu. Não faz sentido, nunca fez. Já não te quero. Já não quero sentir o teu corpo, já não quero sentir o teu toque em mim, já não quero sentir os teus beijos nem quero sentir o teu cheiro na minha cama. És o meu passado, compões o meu presente e serás memórias no meu futuro. Não, não te quero, pois se te tiver todo o fogo que, apesar de tudo, é posto quando nos momentos em que nos cruzamos ou falamos desvanecerá. Toda a magia, que ainda temos para dar um ao outro ou todo o desejo que ambos sabemos que sentimos irá voar rapidamente se ficarmos juntos. Isto já não é amor, já não é nada, é apenas a minha obsessão idiota por ti a falar mais alto. “Isto já não ia dar mais”, eu sei que não, sei que tens razão. Aquilo que ainda eras foi tapado (não desapareceu) por outra alma.
"Emília G.F."

segunda-feira, junho 15, 2009

i don't care

Não me interessa aquilo que fizeste, com quem fizeste sexo, porquê o fizeste e com quantas o fizeste. Não me interessa as tuas dores e os teus panicos ou medos. Não me interessa que sofras nem que não consigas dormir há noite. Não me interessa que bebas ou que fumes ou te drogues. Já não me importa que não estudes e por isso tenhas más notas. Não quero saber se mentes ou inventas histórias sobre ti. Não me interessa mais que não penses em mim ou até que já nem te lembres daquilo que passamos juntos. Eu já não quero saber e também já ninguém quer. ACABOU, seguiste a tua vida. Não posso fazer mais nada.

"Emília G.F."

terça-feira, junho 09, 2009

vai e não vem


Mundo este que nasceu cruel
Em que somos postos à prova
Em que vivemos e morremos.

Onde queremos sempre mais,
mais felicidade
mais amor
mais intensidade

Onde queremos sempre menos,
menos dor
menos problemas
menos pavor

Nunca estamos satisfeitos.

Tudo acaba por desvanecer,
até mesmo a vida,
até mesmo nós.


"Emília G.F."







terça-feira, junho 02, 2009

subconsiente

- Que horas são?
- É tarde... dorme
- Não, não consigo.

- Porque?
- Porque? Não sei
- Mas dorme, é tarde.
- Não... Quero ir ter contigo

- Comigo?
- Sim... Contigo, nunca me deixes
- Não deixo.
- Olha por mim, tenho medo
- Estou a olhar, para sempre

- Amas-me?
- Amo-te

- Mas leva-me contigo
- Não posso... ainda tens muito para viver
- Não consigo! Não quero!
- Pensa em mim, preciso de ti ai
- Por ti... Eu fico.




"Emília G.F."

segunda-feira, junho 01, 2009

Não gosto...

Não gosto! Não gosto de pagar o que não devo, de ouvir o que não tenho de ouvir, de falar com quem não gosto, de engolir o que não mereço. Não gosto de rapazes que se fazem passar por homens, nem de homens que se comportam como crianças. Não gosto de pessoas que só querem o que não têm e quando têm o que querem, não sabem do que é que gostam. Não gosto de dúvidas nem confusões, de meias palavras e indefinições. Não gosto de ouvir "não sei", "talvez", "logo se vê", "tem paciência", "não", e não gosto que me peçam desculpa, nem gosto de pedir desculpa. Não gosto de atrasos, de promessas falhadas, de encontros desmarcados, palavras em vão, de planos que não se põem em prática. Não gosto de gritos, nem de cenas, de gestos teatrais. Não gosto de ficar calada quando tenho coisas para dizer nem de adivinhar o que os outros não conseguem explicar. Não gosto que passem à minha frente. Não gosto de séries dobradas nem de telenovelas mexicanas, não gosto do cheiro a pipocas no cinema e não gosto que me dêem música. Não gosto de intrigas nem histórias mal contadas. Não gosto de não poder acreditar nas outras pessoas, não gosto de voltar atrás, e ainda menos que voltem comigo atrás. Não gosto de pessoas que pensam que sabem tudo e que falam com arrogância nem gosto de pessoas que se fazem de coitadinhas perante os outros. Não gosto de pessoas maquiavélicas e individualistas que não sabem ver mais longe do que os seus interesses e o seu bem estar, pessoas que apenas pensam nelas. Não gosto de estar com o período, nem de tampões mal postos e pensos colados ao rabo do suor. Não gosto de mentiras nem de injustiças. Não gosto que não me compreendam nem, que me atirem as culpas quando não as tenho. Não gosto que me ignorem nem que me desprezem. Não gosto que me afastem de quem gosto, não gosto de perder tempo nem oportunidades. Mas a acima de tudo não gosto de perder aquilo que conquistei e que lutei para alcançar os meus objectivos.




(adaptação) "Emília G.F."

sábado, maio 30, 2009

obsessão


Eu bem quero, mas já não consigo pensar em ti como antes. Bem sei que nada temos, e que não sentes nada por mim. Já segui a minha vida em frente, mas a panca que tenho por ti continua cá apesar de já não pensar em ti. Será que é obsessão? Já não quero nada contigo, apenas te queria para mim, mas o estranho é que tu não sais da minha cabeça. Não consigo perceber a minha pessoa. Mas há coisas que penso se tu ainda pensas. Será que ainda pensas em mim e naquilo que nós fomos? Será que ainda ouves a nossa musica? Será que te lembras do nosso primeiro beijo? Será... Será...
Já não fazes parte da minha vida. Ou...




"Emília G.F."

quarta-feira, maio 27, 2009

O que resta de nós?


Acendo um cigarro

E no fim? Tudo ficou escuro
Sem qualquer ponto de fuga,
sem saber o que fazer

Acendo outro cigarro

Passam-se dias,
parecem meses...
Passam-se meses,
parecem anos...
Passam-se anos
e parece que foi ontem

E a dor permanece,
continua dentro de mim
e não desaparece

Deixaste-me,
Agora só me restam cigarros

E, novamente, acendo um cigarro.




"Emília G.F."